Estado pode parar com greve geral esta semana
Médicos, policiais civis, PM, bombeiros, fazendários ameaçam greve se governo não cumprir acordo.
Servidores estaduais da Saúde, Segurança Pública, Educação e Arrecadação, realizarão na próxima semana assembléias gerais e podem deflagrar uma greve geral. Com isso, serviços essenciais poderão ser prejudicados em seu funcionamento. A justificativa para a possível greve é a decisão do governo do Estado de escalonar o reajuste firmado em 2008, no qual professores, policiais civis, militares e bombeiros, médicos e fazendários teriam aumento integral no salário de maio. Mas, nesta semana o governador Wellignton Dias anunciou que haverá um escalonamento no reajuste dos planos de cargos carreiras e salários, de cerca de 45 mil servidores, o que causaria um impacto de R$ 8 milhões na folha de pagamento. O reajuste seria dado em maio (20%), agosto (30%) e novembro (50%). Segundo o governador junho, julho e agosto seria um “período de crise”. Porém, os sindicatos das categorias não aceitaram as explicações e farão assembléias na próxima semana, para votarem pelas paralisações ou não.
CONFIRA NOTA ENVIADA PELOS SINDICATOS
Médicos, fazendários, auditores fiscais, policiais civis e penitenciários, policiais militares e bombeiros militares vêm expor à população piauiense, a indignação dessas categorias diante a decisão de descumprimento das leis pelo excelentíssimo senhor Wellington Dias, governador do Estado do Piauí. Tal medida compromete sobremaneira a prestação de serviços essenciais como: saúde, segurança pública e arrecadação. Lamentavelmente, o governo se utiliza um momento de calamidade pública, para justificar o descaso com os profissionais responsáveis pela assistência à população, sobretudo nesses momentos de maior dificuldade. É sabido que neste ano, a média de arrecadação própria do Estado foi elevada em 11,5%.
Esclarecemos que as categorias não estão reivindicando aumento, apenas o cumprimento de leis, sancionadas pelo próprio governador.
domingo, 24 de maio de 2009
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